Um outro serviço que se vale da necessidade humana em se exibir, esteve na mídia essa semana... O Instagram. Uma rede social que possibilita a postagem de fotos de seus usuários e que assim como o Twitter, tem seguidores. A polêmica entretanto, foi em função de uma alteração em suas regras de utilização, três meses após ser comprado pelo Facebook. Nessa mudança, com o propósito de rentabilizar o negócio, a rede informou que passaria, à seu critério, comercializar material de seus usuários postados em seus bancos de dados e sem qualquer contra-partida financeira a esses. Completando, a nota informava ainda que para evitar a nova regra, o usuário reticente teria como única opção excluir sua conta e deixar a rede. Isso de forma até bastante grosseira. Obviamente a grita dos usuários e meios de comunicação foi imediata. Uma mudança da regra do jogo no meio desse não é inteligente. Em poucos horas, o Instagram recebeu uma enxurrada de cancelamentos e apesar de ter quase certeza de que recuariam, cancelei minha conta. Na verdade já pensava em fazer isso por usá-la raramente e aproveitei a oportunidade para engordar o coro dos descontentes.
Quem alguma vez se preocupou em ler as licenças de uso do que assina virtualmente, sabe que é uma forma de rentabilização dos negócios, é a venda de informações de seus usuários. Todos fazem isso! Aqui foi uma questão diferente. Ainda que seu presidente, o americano Kevin Systrom tenha se pronunciado e falando em mal entendido ao recuar da decisão, é preciso salientar que as regras de qualquer serviço devem ser as mais claras possíveis. Porém, para evitar recusa, usam propositadamente, termos de difícil entendimento. A questão que fica agora é qual o futuro dessa rede. Será que a lambança que promoveram terá repercussão em sua manutenção? Ou sofreremos mais uma vez de memória seletiva? Aquela que só lembra do que convém...