Lily Camera...

Nascido numa cidade à época tranquila, na minha pré adolescência e de tantos amigos era comum pegar o carro da família para algumas voltas. Pura exibição! Obviamente sem a devida autorização ou conhecimento dos pais. Para isso, precisávamos recorrer ao artifício de tirá-lo(s) da garagem empurrando e depois já distante de casa, ligar "no tranco" evitando assim o ruído da partida que poderia alertá-los. Lembrei daqueles tempos ao ver esse novo Drone.

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Bem.... Na visão do cofundador e CEO da californiana Lily Robotics, Antoine Balaresque, seu projeto não se trata de um Drone e sim uma câmera robotizada e mais assemelhada às GoPro. Porém, permitindo liberdade total de movimentos ao operador, desde que respeitadas suas limitações; Velocidade de 40km/h (insuficientes para o registro da prática do esqui aquático ou mesmo na neve, por exemplo) e autonomia de bateria de 20 minutos para mantê-la em operação dentro do alcance máximo de 30 metros (mínimo de 1,75m) em relação ao rastreador. Com igual conceito do AirDog, um quadricóptero que acompanha o usuário, postado no início do ano, identificar a Lily Camera como tal é bastante compreensível, por conta do formato de um Zangão tradicional. Além disso sua câmera grava vídeos em 1080p a 60fps ou 720p a 120fps e resolução de 12MP para fotos. Boas especificações, mas idênticas as de muitas câmeras de ação ou mesmo as embarcadas em Drones. No entanto, Lily é impermeável e caso caia na água (dentro da classificação IP67 - suporte a imersão em água doce, até 1,5m de profundidade por 30 minutos), flutua e sem qualquer dano a sua eletrônica interna. O que lembrou a história da juventude foi o método curioso que o desenvolvedor encontrou para coloca-la em funcionamento. Basta jogar o aparelho para o alto (ou baixo, desde que haja espaço) para que seus motores entrem automaticamente em ação e imediatamente a Lily Camera passa a seguir e gravar as imagens do portador do rastreador (autonomia de 4 horas) num cartão micro SD alocado em um nicho no corpo de apenas 1300g..

Nesse rastreador que pode ser transportado no bolso ou num estojo a prova d’água, vendido à parte e usado no pulso (ao lado) são controlados; distância; altitude e sem a necessidade de qualquer controle adicional via rádio ou dispositivos móveis. GPS, acelerômetro, giroscópio e magnetómetro garantem sua permanência no ponto definido e um sensor na câmera (a prova de impactos, com estabilização de imagens e ginbal digital) lê o rosto do usuário mantendo o foco enquadrado. Segundo uma previsão no mínimo interessante do criador da Lily, em cinco anos as câmeras de ação convencionais perderiam espaço para produtos como o seu. Tornando inclusive as hoje cobiçadas GoPro, obsoletas. Lily Camera que no momento existe apenas em protótipo confeccionado via impressão 3D, tem características bacanas e deve evoluir até seu lançamento, previsto para fevereiro de 2016, embora já esteja em pré-venda ao custo de US$499,00 no site do fabricante. Com informações de lily.camera, mashable.com e siliconangle.com.