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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O Agente da U.N.C.L.E. ressurge...

Ao lado de Missão Impossível; Jornada nas Estrelas; Os Campeões e Hawai 5.0, The Man from U.N.C.L.E. (United Network Command for Law and Enforcement, algo como Rede de Comandos Unidos de Lei e Aplicação) ou simplesmente o Agente da U.N.C.L.E., era uma das séries preferidas nos anos 70 e a mais recente a ganhar um longa para a telona.

Esse seriado bem produzido entre 1964 e 1968 (guardadas naturalmente as limitações daqueles tempos) pelo estúdio MGM foi levado ao ar pela NBC nos EUA e teve em 1983 uma medíocre tentativa de retorno travestida de homenagem chamada, The Return of the Man from U.N.C.L.E.: The Fifteen Years Later Affair, com a curiosa participação do péssimo George Lazenby repetindo o único personagem da carreira que lhe deu projeção; James Bond A Serviço De Sua Majestade de 1969(ali somente JB, já que os direitos de produção para o cinema dessa famosa criação de Ian Fleming, que auxiliou na estruturação dessa série, pertencem à família de Albert Broccoli). A história era sobre uma fictícia agência de contra espionagem (U.N.C.L.E.) e as missões da dupla formada pelo americano Napoleon Solo e o soviético Illya Kuriakin, os atores Robert Vaughn e David McCallum, respectivamente. Atualmente, esse último pode ser visto na TV como o ótimo Dr. Donald "Ducky" Mallard que interpreta em NCIS.

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O Agente da U.N.C.L.E.
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Depois de muita desinformação com alterações de elenco que chegou a contar com Tom Cruise (que desistiu desse projeto por conta do compromisso com um novo Missão Impossível) para reviver Solo, o Agente da U.N.C.L.E. desencantou. Ambientado nos anos 60, como não poderia deixar de ser, mostra a união nada amistosa do agente da CIA, Solo (confirmando o que havia postado em meados de 2013, o inglês Henry Cavill e atual Super-Homem) e o russo da KGBIllya (Armie Hammer, conhecido entre outros trabalhos por viver os gêmeos Winklevoss em A Rede Social de 2010). Reunidos e enquanto lidam com a própria rivalidade apresentada já nos primeiros minutos do filme, precisam proteger Gaby Teller (a sueca Alicia Vikander) do alcance da vilã, Victoria Vinciguerra (Elizabeth Debicki) que deseja usá-la para coagir o pai dessa, um físico nuclear da Alemanha nazista, a atender seus propósitos de armar um artefato de destruição em massa que pretende detonar, isso em plena Guerra Fria. Dirigido por Guy Ritchie (que entre outros traz no currículo as versões cinematográficas de Sherlock Holmes em 2009 e 2011) e produzido pelos estúdios Warner que investiu US$75 milhões, apresenta ambientação de época, locações, músicas e figurino cuidadosos e totalmente críveis. Como o enredo conta o que seria o início da U.N.C.L.E., a presença do número um da organização, Alexander Waverly (na série, o ator britânico Leo G. Carrollfalecido em 1972 e nesse remake interpretado pelo compatriota Hugh Grant), não é o que se poderia esperar. Embora divertido, para uma produção do gênero ação e apesar da grande curiosidade por essa adaptação, provocou certa sonolência em alguns momentos. Obviamente não se trata de uma critica (que não é minha proposta aqui) e sim uma opinião. Com informações de wikipedia.org.