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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Drones. O novo Hexo+...
Os produtores de ficção científica para o cinema e TV invariavelmente apresentam concepções interessantes que em muitos casos se tornam realidade com o passar dos anos. Quem assistiu em sua época ou as tantas reprises de Jornada nas Estrelas deve recordar do comunicador pessoal que serviu de inspiração para os modernos telefones celulares, como comentei numa postagem mais antiga. Outra ideia, dessa vez pensada por Gerry Anderson em 1966, foi apresentada no episódio Edge Of Impact do seriado preferido desde sempre, Thunderbirds Are Go; "Uma câmera de vídeo voadora que transmitia imagens com qualidade e em tempo real. Há quase 50 anos...”.
Ainda que naquele momento algo semelhante fosse tecnologicamente impossível e mesmo contrariando conceitos elementares de sustentação no ar, sem duvida a engenhoca foi o precursor dos drones quase como vemos nos dias de hoje. Atualmente nas versões voltadas ao lazer, esses são vistos em sua maioria numa configuração de quatro motores e hélices que lhes conferem boa estabilidade e a possibilidade de pairarem como os helicópteros. Também comum à maioria desse tipo de aparelho é a existência de uma câmera de vídeo on-board para envio em tempo real de imagens. Umas com maior ou menor resolução. Paralelo a esses, existem no mercado os que priorizam a qualidade das imagens, permitindo o uso de equipamentos específicos e nesse nicho, a prestigiada câmera de ação GoPro (Hero 3 ou 4), ganha mais um parceiro de expressão chamado Hexo+ (motivo da lembrança do episódio mencionado por conta do design mais curvilíneo de ambos), que tomei conhecimento através de uma mensagem dos desenvolvedores o que com grande satisfação, demonstra a evolução desse espaço. Esse poderia ser apenas mais um zangão que utiliza a câmera de Nick Woodman no entanto, diferente da maioria dos concorrentes, seus projetistas adotaram seis conjuntos hélice/propulsor no lugar dos quatro tradicionais. Somente esse detalhe de construção já lhe garantiria estabilidade superior a outras opções. Porém, mostrando que não chega para brincar e sim brigar forte nesse mercado, traz por padrão um Gimbal de três eixos que resulta na captura de imagens num nível que nada fica a dever a soluções de maior custo. O material acabado da junção da reconhecida qualidade de imagens GoPro com esse aparentemente bastante ágil zangão que em função do seu sistema de propulsão alcança velocidades de até 70 km/h, realmente impressionam como pode ser conferido no vídeo embutido na imagem acima. Aliado a autonomia (ainda baixa, mas acima de outros) de 20 minutos de operação graças à bateria de polímero de lítio de 5000 mA/h e a funcionalidade embarcada em todos os bons projetos recentes de seguir o dono, que para isso deve portar um dispositivo receptor (smartphone com app para iOS à partir da versão 8 ou Android 4,4 ou mais recente), respeitados ai o limite de alcance do sinal wi-fi de 100m, o tornam um excelente companheiro para quem curte esportes mais rápidos como o esqui aquático ou na neve, garantindo bons momentos de diversão. Em campanha de fundos no Kickstarter, o Hexo+ (pronuncia-se equizoplus) conquistou investimentos suficientes para sua produção em menos de três meses. Em pré-venda no site do fabricante ao custo de US$1349,00 (sem câmera) e previsão de entregas para os últimos dias desse ano, é mais uma excelente opção nesse mercado que não para de apresentar conceitos inspirados. Com informações de hexoplus.com e kickstarter.com.
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