Nesse caso entreguei o pequeno companheiro de labuta à assistência de fábrica que o restaurou a condição original. Embora seja essa a atitude ideal, raramente lanço mão dela, preferindo sempre que possível corrigir o defeito como a troca do cabo de áudio do fone de ouvido Edifier H800 ou uma ressolda num contato rompido no Golla Earbuds G1338 um bom fone que terminei perdendo no estouro de um dos seus falantes. Condição em que infelizmente, só resta engrossar a produção de lixo. Também perdi algumas mochilas para o tempo. Todavia, recuso abandonar a Case Logic NBP-3 que após quase 20 anos acumula quatro intervenções cirúrgicas profissionais fora as executadas pessoalmente com maior ou menor sucesso, ultrapassando com folga seu custo (que é um importante complicador) já que envolvem uma mão de obra muito específica. Afinal; Não é porque um fone de ouvido como o (meu) JBL Vibe custou R$100,00, o reparo do pivô de plástico, nativamente integrado à haste que sustenta a concha (no caso esquerda), que por sua vez acomoda o auto falante e permite sua rotação axial de 90º facilitando o armazenamento (quebrado ao removê-lo de forma grosseira), custará uma fração desse valor. Na realidade em tais circunstâncias, o mais interessante é o proprietário do item em questão aplicar o conserto (obviamente se reunir as habilidades necessárias), pela dificuldade / inexistência da referida mão de obra e na maioria das situações, entender a resolução mais adequada; No Vibe, simples de fazer, mantendo-o com as funcionalidades originais e agregando robustez ao frágil arranjo do projeto. Situação se repetiu no tripé Velbon CX 460 que a despeito da aparente qualidade geral, seu fabricante embarcou um mecanismo que já na primeira análise no ponto de venda pareceu suscetível a problemas; A ligação da manivela de acionamento da cremalheira que eleva o telescópio é feita entre essas partes por um mero encaixe de pinos plásticos em seu corpo (atuando como um eixo) que não demorou a quebrar. Como reparo, bastou desbastar a sobra do material danificado e a remoção do pino remanescente (no lado oposto) colocando no lugar desses, parafusos auto atarraxantes, mimetizando o trabalho dos pinos quebrados com relevante ganho ao sistema.
Entretanto, construir e consolidar conceitos são o grande barato. Num passado distante, a preferência recaia na criação de relógios de parede, porta retratos, luminárias e móveis usando os mais variados materiais, priorizando a reciclagem do que normalmente seria descartado. Como curto suportes para computadores portáteis, que procuro conservar em cada uma das mochilas, atualmente essa é a principal motivação para experimentos D.I.Y. (pronuncia-se Dhi Ai Uai) Do It Yourself ou Faça Você Mesmo. Dos tantos modelos que utilizo (ou utilizei), numa oportunidade fabriquei um para o
netbook (imagem) usando tubos e conexões PVC de 25 mm (onde inclui um HUB USB) e ainda que existam na internet inúmeros tutoriais com dimensões para tal projeto, montei-o a partir das medidas do meu micrinho. Porém, seu grande (e único) inconveniente era a impossibilidade do transporte por não desmontar. Anteriormente mantinha para esse PC, dedicado à elaboração das postagens dos blogs, seguramente um dos melhores suportes para uso em trânsito, o Targus LapDesk (que acabei presenteando a uma namorada). Passando pelo simples e inspirado Cool Feet da americana BlueLounge que consiste em quatro ventosas com dois tamanhos feitas em silicone que aderem por sucção à base do portátil e integra o set de acessórios do MacBook Air ou o UpTable da Asys que presenteei frente à exigência da utilização de um teclado externo, o preferido de todos é o Flex lap (abaixo) igualmente da Asys, mantido na mochila do notebook (que atua como central de entretenimento em viagens) e recentemente quebrado sem que enxergue qualquer possibilidade de um restauro, pensando na sequência em sua reposição. |
| Originalmente comprado para o MacBook Air o Flex lap era especialmente útil nas sessões de vídeos pós-edição de fotos, serviço principal desse computador |
Contudo, a diferença do valor pago em 2012 (R$87,00) contra os R$290,00 atuais desencorajaram essa opção, levando a ideia de criar algo que pudesse substituí-lo com vantagens (se possível). Lógico que poderia usar provisoriamente o Cool Feet do Air, e mesmo com a baixa probabilidade que danifique nesse uso, a perda do Flex lap (que acredito ter abreviado a vida no uso com meu pesado portátil) mostrou ser mais salutar manter cada um no seu quadrado. Além disso, queria nesse novo outro atributo contemplado; Um HUB USB integrado, acessório imprescindível em deslocamentos, nesse caso facilitando a ligação do receptor de controle remoto, disco removível com o conteúdo de mídia e caixa de som. “Enquanto esboçava algumas opções de design chegando ao que atenderia a função pretendida, testei três HUBs USB que apresentaram problemas na alimentação do HD externo, só funcionando com um quarto modelo. Por conta desse empecilho que despertou uma preocupação inexistente (até então), mudei a ideia original dessa utilização, instalando um segundo disco rígido interno para filmes, shows e seriados (na baia do leitor ótico do notebook), ganhando desempenho no acesso a esse conteúdo e preciosas gramas em sua mochila com menos itens (HD USB e seu estojo de proteção) para transportar. Paralelo a isso, encontrei num site B2C (no caso o Mercado Livre) o suporte Targus PA243U ou LapDesk e como há tempos buscava esse gadget, comprei e adaptei um sistema
