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quarta-feira, 16 de março de 2011

Convivência Pacífica

Hoje, um de meus desafios é mostrar a minha namorada, totalmente avessa à tecnologia, como as soluções atuais, usadas de uma forma tranquila não invalidam as tradicionais, como por exemplo, a leitura de livros. É inegável a praticidade dos e-books (livros eletrônicos), visualizados num dispositivo chamado e-reader.

Nesse aparelho, podemos ter uma infinidade de títulos, sem a necessidade de carregar nada além de um gadget que pesa menos de 800 gr. Por outro lado, concordo que o prazer do toque e principalmente o cheiro de um bom livro, em algumas situações são insuperáveis. Mas acredito que as duas formas podem e devem conviver harmonicamente.

Comprei um iPad, com o único propósito de ler as memórias que escrevi. Embora não seja um leitor de livros eletrônicos, se presta muito bem a essa utilização com grandes vantagens em relação às soluções dedicadas. Ao pesquisar, levei em conta minha principal utilização e optei pelo modelo com 16GB sem 3G, pouco mais caro que vários e-readers disponíveis no mercado de Salvador. No entanto, em se tratando de Apple, todo o cuidado para os marinheiros de primeira viagem, é pouco. A criação do fabricante é alvo de inúmeras críticas. Por exemplo, a ausência de entrada USB ou de um leitor de cartões de memória. A primeira, não faz falta, mas a segunda sim, principalmente por eu usar vários cartões de memória do padrão SecureDigital em meu PDA, que serve hoje como tocador de músicas (MP3) e vídeos (AVI), transferidos do computador sem qualquer necessidade de conversão. Esse é outro ponto chato no universo da maçã - a exigência de conversão para seus formatos proprietários. Os devices da Apple, como iPods, nunca leram o formato MP3 e sim o AAC, criado pela empresa. No momento da sincronização de conteúdo, o iTunes faz essa conversão para seu formato. Da mesma forma com vídeos, que utilizam o MOV ou MP4. Esse processo, dependendo da quantidade de material pode levar muitas horas para ser concluído. Mas pra mim, o mais complicado foi a opção pelo modelo sem 3G. Pensei... Em minha casa e na maioria absoluta dos locais que frequento existem redes wi-fi. Mas não todos! Em trânsito, por exemplo, pode ser útil a consulta dos mapas que só funcionam pela net. Depois de alguma pesquisa, encontrei uma solução, mas essa fica pra um próximo post...