![]() |
| SER o homem morcego custa caro... |
Essa é a figura principal da série Arrow, produzida pela Warner Bros e levada ao ar pela rede americana The CW, já em segunda temporada. Por conta do ócio que me abate nessa época do ano e após ler uma crítica interessante num site canadense, peguei alguns episódios para assistir. Canadá aliás, país de origem do protagonista, o ator Stephen Amell que confirmando a leitura, moldou um convincente Arqueiro numa série com elenco afinado e muitíssimo bem produzido. O bom momento do ator se mostra na forma de três rumores surgidos recentemente: O de que estaria com essa personagem no próximo filme Batman vs Superman; O de que poderia ser o sétimo 007*, sucedendo Daniel Craig e um último, sem dúvida insólito, de que teria falecido. Esse tipo de rumor infelizmente é comum no meio artístico americano com estrelas em ascensão.
*Curiosidade: No final dos anos 60, enquanto ainda estrelava a série televisiva Batman, o ator Adam West foi convidado pelos produtores de James Bond para substituir o australiano George Lazenby que não agradou a crítica inglesa incorporando o célebre espião. Contudo, West declinou do convite por receio dessa mesma crítica, pelo fato de ser americano.
Nessa adaptação feita para a TV, o que achei mais curioso foi a semelhança com outro personagem famoso da rival Marvel Comics. Em Arrow, o principal vilão Malcolm Merlyn/Arqueiro Negro é pai do melhor amigo do herói e morto por esse. É verdade que o Homem-Aranha não mata o Duende Verde/Norman Osborn, mas leva a fama. E se não bastasse essa coincidência, o triângulo amoroso que atormentou o super aracnídeo, também deu as caras em Starling City. E mesmo com a morte dos herdeiros do mal nas duas histórias, a relação dos mascarados com suas escolhidas continuou enrolado.
Coincidências assim costumam ter nome e nesse caso provavelmente é Marc Guggenheim. Um dos roteiristas e produtor de Arrow, que antes desse projeto, trabalhou em outros da Marvel como Homem-Aranha em HQ. O fato é que esse seriado caiu no gosto do público, aficionados pelo gênero ou não e torço para que continue em mais algumas temporadas com a boa evolução de personagens como os ótimos John Diggle e a Felicity Smoak, ou mesmo os do lado negro. Afinal o que importa é uma boa diversão. Com informações de vortexcultural.com.br.

