Há tempos longe daqui, cheguei a esboçar alguns textos pra voltar a carga e o recente lançamento da terceira geração do Apple Watch gerou um desses.... Motivado obviamente pela paixão por relógios, que insisto, o device da maçã, NÃO É!
Porém, optei por esse assunto em função da afirmação / informação do seu CEO, Tim Cook em ter superado a Rolex em volume de vendas, o que a meu ver, como aficionado das jóias do tempo, não significa absolutamente NADA! Podem vender milhões ou bilhões desses aparelhos que tem funcionalidades interessantes, sem duvida, mas jamais deixarão de ser uma mera quinquilharia eletrônica com vida curta e pior.... Obsolência ditada por uma empresa ávida em aumentar seus ganhos com atualizações que jogam literalmente no lixo o investimento de quem opta por algo do gênero. E por melhores que sejam, jamais durarão 10 ~ 20 ~ 30 anos ou mais, em perfeito funcionamento como é comum encontrar nas peças da alta relojoaria e com o investimento totalmente preservado e em alguns casos*, naturalmente bastante específicos, muitas vezes ampliado.
"*Um bom exemplo disso foi a recente venda por 17,8 milhões de dólares (o maior valor alcançado por um relógio em um leilão no mundo) de um exemplar do Rolex modelo Daytona, criado nos anos 80 em homenagem a Paul Newman (na imagem), grande apaixonado pelo automobilismo e por relógios, justamente por ter pertencido ao saudoso ator americano, o Butch Cassidy do icônico western Butch Casidy and Sundance Kid de 1969, ao lado de Robert Redford (The Sundance Kid)".
Lógico que é apenas uma opinião pessoal, mas que vejo compartilhada por inúmeros experts e por novas empresas que apostam, ao criar novos conceitos, em mecanismos tradicionais. Não que a tecnologia seja algo ruim. Longe disso. Tem seu espaço, como os e-books no mundo da literatura. No entanto, ainda existe um nicho que os vestíveis não alcançarão tão cedo. O de uma verdadeira jóia do tempo. Com informações de nytimes.com; techcrunch.com e wikipedia.org.
