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sábado, 16 de março de 2013

O Casemod não morreu

Imagem do site bitrebels.com
Ao montar meu primeiro Media Center, tive de fazer várias adaptações no gabinete para que ficasse minimamente como imaginei. "À partir do case HP de um antigo 486 horizontal, instalei internamente cabos rounded para facilitar a visibilidade do display LCD que mostrava as músicas nesse HTPC - Home Theater PC".


Descobri algum tempo depois de 2005 (ano em que o montei), que essas alterações tinham um nome... Casemod, junção das palavras Case - Gabinete e Mod, de Modificar. Basicamente o que fiz. Na época o fornecedor natural do material para esse fim era a região da Santa Ifigênia em São Paulo, o tradicional point dos eletrônicos no Brasil. Nos anos seguintes a onda ganhou força entre os apaixonados por tecnologia. Naturalmente a possibilidade de criar um computador com características absolutamente exclusivas também se mostrou bastante lucrativa. Várias empresas entraram no negócio e até meados de 2011, ainda era comum encontrar em lojas de informática em todos os cantos, algum item para essa finalidade, até a moda esfriar ao longo dos anos seguintes.

Contudo, desde seu surgimento, a modificação de gabinetes se manteve viva principalmente no universo dos gamers, onde a atitude e o uso de itens diferenciados é bastante valorizada como os úteis resfriadores a base de água e outros com apelo unicamente estético. Nesse, os aficionados produzem modelos inspirados como o da primeira imagem, criado à semelhança do Plymouth Fury do filme Christine de 1983. Um computador realmente bem bolado.


O Casemod ganhou uma lufada de renovação com o advento do Steampunk, que consiste em dar uma aparência antiga, remontando ao tempo das máquinas a vapor (dai o nome steam), a itens modernos e totalmente funcionais como os gabinetes de PC da esquerda ou decorativos como o case para iPhone acima à direita. Projetos como esses, demonstram que o Casemod não morreu. Pelo contrário, se aperfeiçoou.