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domingo, 5 de maio de 2013

A hora e a vez dos violinos.

Musicalmente falando, se os anos 90 foram do saxofone, esse início de século tem se mostrado até então, das cordas e com grande destaque para violinos, violas e violoncelos. Sem dúvida, a reboque do enorme sucesso do maestro e violinista André Rieu e de figuras que alcançaram notoriedade como o também violinista americano Joshua Bell e o violoncelista francês de origem chinesa Yo-Yo Ma, vemos surgir a todo o momento e de diferentes pontos do mundo, instrumentistas de qualidade, notadamente mulheres. Ainda que não estejam no nível desses, bons exemplos não faltam;

A americana Lucia Micarelli; a chinesa radicada na Inglaterra, Vanessa-Mae ou a russa Ekaterina Tsvetaeva. Essa última, em minha opinião, a melhor dessa nova leva. Diferente de Bell e Yo-Yo Ma que utilizam os famosos, raros e muito caros Stradivarius, confeccionados pelo luthier italiano Antonio Stradivari, a nova safra usa basicamente equipamentos eletrônicos e tocam uma fusão da pop-music com os clássicos. Tornando esse gênero mais palatável a ouvidos menos refinados e com isso, contrariando alguns críticos mais puristas. Somando a essas que optaram por carreiras solo, existem os grupos de cordas. Entre esses, o de maior destaque é o quarteto bond, também das terras da rainha Elizabeth. Existem muitos outros como as três húngaras do Princess of Violin; o Amadeus Eletric Quartet da Romênia e o novato eScala da Inglaterra. Sobre essas duas últimas formações existem curiosidades;

      · O Amadeus Eletric Quartet incluiu Eletric em seu nome para diferenciá-lo do Amadeus Quartet, um grupo masculino inglês de cordas que atuou durante quarenta anos até 1987. Optou também por uma configuração diversa da tradicional de dois violinos, viola e celo. Adotou um teclado no lugar do segundo violino, lhes conferindo uma dinâmica realmente mais eletrônica.

     · O eScala que originalmente se chamava Scala, alterou-o por conta da pré-existência de outro grupo com esse nome. E embora tenham sido reveladas num programa de televisão destinado a esse fim, o Britain's Got Talent, as moças já tinham uma carreira acompanhando sinfônicas, portanto não eram amadoras, e proposta do programa.

As bandas pop não ficam fora e nessas, principalmente o violino vem ganhando mais espaço. A irlandesa The Corrs, formada por quatro irmãos multi-instrumentistas é um ótimo exemplo. O violino competente de Sharon Corr é marca registrada em inúmeros arranjos de sucessos do grupo. Porém, atualmente minha preferida num conjunto, ainda que não seja propriamente pop, é a irlandesa Máiréad Nesbitt (em performance no vídeo embutido na imagem ao lado). Primeira violinista da Celtic Woman, apesar do corpo mignon executa seu instrumento com incrível vigor e maestria, além de muito bonita. Característica, aliás, da maioria dessas novas instrumentistas. Com informações de wikipedia.org.






Dreams, regravação do sucesso dos anos 70 do Fleetwwod Mac pelos irlandeses do The Corrs. O violino de Sharon Corr, deu um molho especial a essa versão.