Na montagem do primeiro home-theater,
tentei usar o melhor que meu orçamento permitiu. A prioridade era o som, então
investi em cabos da Monster Cable com terminadores banhados a ouro. Para
o vídeo, cabos S-Video (a melhor conexão naquele momento), do mesmo fabricante.
O resultado do áudio foi excelente e do vídeo bom, considerando a TV de projeção que tinha na época. Ao longo dos anos, fui evoluindo meu sistema, mas mantendo os cabos, até presenciar, feliz o surgimento do HDMI (High Definition Multimedia Interface) - Interface Multimídia de Alta Definição. Um padrão de transferência de dados para tráfego de sinais digitais de áudio e vídeo num único cabo. Logo descobri que embora com especificações interessantes de qualidade, também tinha limitações grandes... E não me refiro ao protocolo de criptografia HDCP - High-Bandwidth Digital Content Protection, que traz integrado e impede a cópia do material trafegado (exigência das geradoras de conteúdo para aderir ao novo formato).
A limitante mais complicada é quanto ao comprimento do cabo sem perda de dados. Ainda que seja possível o uso de peças com mais de 10 m., dependendo da qualidade desses, o sinal transmitido é degradado. Mesmo parecendo um tamanho bom, a passagem que o cabo seria obrigado a vencer na instalação de um projetor de imagens, por exemplo, poderia facilmente trazer problemas. Embora nunca tenha cogitado um equipamento desses, se o fizesse, provavelmente teria de recorrer a signal boosters - amplificadores de sinal para contornar a degradação. Esse é um contratempo que muitos viveram ao montar seus sistemas integrando projetores. Alguns amigos foram obrigados a rever a localização de seus aparelhos, por conta da questão dos cabos.
A solução para situações desse tipo já existe; o HDBaseT. Finalizado em 2010 pela Valens Semiconductor, esse novo padrão é apoiado pelo HDBaseT Alliance, composto por LG, Samsung e Sony, além da criadora. Esse grupo é responsável pela normatização das suas especificações e certificação que inúmeros fabricantes a exemplo de Pioneer, Hitachi, Onkyo ou Belkin, entre tantos outros começam a adotar em seus sistemas de áudio e vídeo. Entretanto, numa primeira olhada nesse novo padrão, vemos que o meio condutor não é inédito. O HDBaseT utiliza nosso velho conhecido cabo par trançado (imagem) Categoria5e com conectores RJ-45 que atendem ao tráfego de dados em redes gigabit, o que reduz sensivelmente o custo de uma instalação pelo baixo valor desse tipo de cabeamento e facilidade de integração, podendo inclusive se valer de cabos pré-existentes. As novas especificações se aplicam aos transmissores e receptores a serem embarcados nos novos sistemas de entretenimento que lhe permitem trafegar dados de vídeo em alta definição sem compressão a até 4k, 3D, áudio digital, sinais de rede e ainda conduzir energia elétrica a até 100 m. e sem qualquer degradação. Todavia, sendo necessário, a metragem pode ser ampliada através de boosters proprietários. Com tantos predicados, o HDBaseT tem tudo para desbancar o HDMI. Com informações de hdbaset.orge hdmiforum.org.
O resultado do áudio foi excelente e do vídeo bom, considerando a TV de projeção que tinha na época. Ao longo dos anos, fui evoluindo meu sistema, mas mantendo os cabos, até presenciar, feliz o surgimento do HDMI (High Definition Multimedia Interface) - Interface Multimídia de Alta Definição. Um padrão de transferência de dados para tráfego de sinais digitais de áudio e vídeo num único cabo. Logo descobri que embora com especificações interessantes de qualidade, também tinha limitações grandes... E não me refiro ao protocolo de criptografia HDCP - High-Bandwidth Digital Content Protection, que traz integrado e impede a cópia do material trafegado (exigência das geradoras de conteúdo para aderir ao novo formato).
A limitante mais complicada é quanto ao comprimento do cabo sem perda de dados. Ainda que seja possível o uso de peças com mais de 10 m., dependendo da qualidade desses, o sinal transmitido é degradado. Mesmo parecendo um tamanho bom, a passagem que o cabo seria obrigado a vencer na instalação de um projetor de imagens, por exemplo, poderia facilmente trazer problemas. Embora nunca tenha cogitado um equipamento desses, se o fizesse, provavelmente teria de recorrer a signal boosters - amplificadores de sinal para contornar a degradação. Esse é um contratempo que muitos viveram ao montar seus sistemas integrando projetores. Alguns amigos foram obrigados a rever a localização de seus aparelhos, por conta da questão dos cabos.
A solução para situações desse tipo já existe; o HDBaseT. Finalizado em 2010 pela Valens Semiconductor, esse novo padrão é apoiado pelo HDBaseT Alliance, composto por LG, Samsung e Sony, além da criadora. Esse grupo é responsável pela normatização das suas especificações e certificação que inúmeros fabricantes a exemplo de Pioneer, Hitachi, Onkyo ou Belkin, entre tantos outros começam a adotar em seus sistemas de áudio e vídeo. Entretanto, numa primeira olhada nesse novo padrão, vemos que o meio condutor não é inédito. O HDBaseT utiliza nosso velho conhecido cabo par trançado (imagem) Categoria5e com conectores RJ-45 que atendem ao tráfego de dados em redes gigabit, o que reduz sensivelmente o custo de uma instalação pelo baixo valor desse tipo de cabeamento e facilidade de integração, podendo inclusive se valer de cabos pré-existentes. As novas especificações se aplicam aos transmissores e receptores a serem embarcados nos novos sistemas de entretenimento que lhe permitem trafegar dados de vídeo em alta definição sem compressão a até 4k, 3D, áudio digital, sinais de rede e ainda conduzir energia elétrica a até 100 m. e sem qualquer degradação. Todavia, sendo necessário, a metragem pode ser ampliada através de boosters proprietários. Com tantos predicados, o HDBaseT tem tudo para desbancar o HDMI. Com informações de hdbaset.orge hdmiforum.org.

