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domingo, 15 de março de 2015

Solid State Drive...

Em 1973, muito antes do advento do PC, foi criado também pela IBM o primeiro Hard Disc - Disco Rígido comercial que ofertava impressionantes 30MB para armazenamento. Seu modo de construção, com a unidade de disco disposta em dupla camada, lhe valeu o apelido de 3030. O mesmo do famoso rifle americano Winchester, por ter calibre 30 num cano duplo. Dai ser conhecido dessa forma. Tenho um amigo que até hoje chama os HDs de "Vinchester". Enfim....

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Curiosamente poucos sabem que os HDs dos nossos computadores, possuem peças móveis e alguns que entendem um pouco seu funcionamento, equivocadamente acreditam que os discos (não um, mas vários), sofrem contato físico com suas cabeças de leitura/gravação. O processo, muito bem explanado no vídeo embutido na imagem ao lado, é apenas magnético. Ocorrendo o deslocamento dessas cabeças por queda ou outras situações, seria um grave problema, ocasionando a perda de arquivos e se o usuário em questão, não dispor de cópias de segurança, estará em maus lençóis.

Assim como decretou a morte dos antigos leitores de disquetes e mais recentemente dos discos óticos, a Apple dotou sua linha 2015, de notebooks e desktops, como anteriormente no seu MacBook Air, de Drives de Estado Sólido, os SSD - Solid State Drive. Grosso modo um sistema de memórias não voláteis como as do computador, sem as partes móveis dos discos convencionais que geram ruídos, aquecimento, suscetibilidade a impactos, culminando num menor consumo de energia e reduzindo em mais da metade (em alguns casos), o tempo de acesso; 700 Mb/s contra 200 Mb/s para leitura de um dispositivo com motor de passo e discos magnéticos. Atualmente, o grande senão dessa tecnologia está no elevado custo por giga. Apenas exemplificando um SSD de 250GB no Brasil é encontrado ao redor dos R$650,00. Ao definir as especificações dos ultrabooks (claramente copiadas das características do MacBook Air), a Intel determinou um tempo de carga do sistema operacional pronto para uso em torno dos 20 segundos. Algo impossível para os discos rígidos e para permitir que esses portáteis se mantivessem em valores razoáveis de mercado, tentando preservar o ganho que uma unidade dessas dá ao conjunto, foram criados os discos híbridos. Equipamentos normalmente com 8, 10 ou 32GB de memória flash para o cache e arquivo de troca do sistema (swap).


Além do custo ainda alto dos SSD, outro complicador existente nas primeiras gerações dessa solução vem sendo equacionado. Enquanto num HD tradicional é possível prever a ocorrência de defeitos se valendo da tecnologia S.M.A.R.T., alguns SSD mais antigos podem morrer simplesmente e sem nenhum aviso. Contudo, desde que surgiram, já caíram muito de preço e com o desenvolvimento da tecnologia devem se tornar mais populares ante suas enormes vantagens. Ao comprar o MacBook Air, optei por um com 64GB unicamente pelo menor investimento. Em pouco tempo percebi a limitação em muitas questões, obrigando ao tratar fotos, manter um drive USB em tempo integral. No entanto, poder usar esse portátil em absolutamente qualquer condição, aliado a velocidade do seu S.O. e do armazenamento, tornaram essa experiência extremamente prazerosa. Justamente por isso, queria instalar um SSD no netbook que uso para escrever. Depois da normal pesquisa, dentro e fora do Brasil, já que tinha essa possibilidade, optei por um com 256GB fabricado pela chinesa Transcend, o TS256GSSD370 (com 7mm de espessura para uso em ultrabooks e trazendo o suporte à prevenção de erros S.M.A.R.T.), pagando US$100,00 na Amazon, via um amigo portador. Agora resta a instalação do novo brinquedo....