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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

E-readers: Briga à vista!

Leio quase que compulsivamente. Lógico com preferência em assuntos ligados à tecnologia. Como já descrevi num dos primeiros posts desse blog, comprei um iPad para poder fazer correções em meu livro de memórias.

Queria um e-reader, mas não encontrei nada que fosse minimamente interessante. Na época, ouvi pessoas que tentavam me dissuadir sobre os e-books com argumentos apaixonados. Diziam alguns que jamais um livro seria substituído por um em meio digital. Aqui é preciso concordar para discordar. Numa oportunidade comentando com amigos num tópico no Facebook esse mesmo argumento surgiu. Defesas acaloradas dos dois meios marcaram presença. Entendo que as duas formas devem conviver harmonicamente. Ler um livro é um enorme prazer. A preparação para leitura, o cheiro do papel... Sua textura! Marcar cada trecho que se deseja reler é pelo menos para mim, insubstituível. Na outra ponta, os e-readers ou mesmo os tablets, são uma ótima opção para reduzir, por exemplo, o enorme peso carregado por nossos filhos em idade escolar. Hoje, inúmeras universidades adotam tablets com seu conteúdo pré-registrado visando equacionar a crescente necessidade de material para estudo. Mesmo quem como eu, amo o ato de ler, a possibilidade de ter sempre à mão 10, 20, 50 livros, é fantástico. Por mais apaixonado que eu seja por um livro tradicional, essa praticidade não tem como ser vencida. Praticamente um ano depois, o momento é dos e-readers! Nunca se vendeu tantos leitores de livros eletrônicos como agora. A Amazom lançou recentemente o Kindle Fire, uma tentativa da empresa de Jeff Bezos em brigar com o iPad. Diferente do seu e-reader já conhecido, o Fire é um tablet com tela colorida de 7", resolução de 1024x600 e processador dual-core de 1GHz da Texas Instruments. O sistema operacional é um Android versão 2.x, customizado pela própria Amazon. Esse novo tablet vem como uma opção para quem busca um equipamento menor que o iPad e maior que um smartphone, para navegar na net, receber e-mails, ler livros e assistir filmes. Se a utilização for mais ambiciosa, não será um aparelho de US$199 (seu preço de lançamento), que atenderá.

A exemplo da Amazon, muitos fabricantes entram nesse crescente mercado a cada dia. Anunciado como o primeiro e-reader do mundo totalmente fabricado em plástico, o PL100 da russa Plastic Logic é um exemplo de produto que pode ganhar muitos usuários. Esse gadget tem tela em polímero inquebrável de 10,7" com tons de cinza, resolução de 1280x960, 7,65mm de espessura e pesa somente 475gr. Utiliza a tecnologia PlasticPaper que traz maior conforto visual na leitura. Seu corpo é fabricado em plástico, mas emborrachado, que garante maior resistência na utilização por seu público alvo, o estudantil. Por conta desses predicados, a empresa conquistou lucrativos contratos educacionais e busca ampliar sua penetração no ocidente. Em seu país de origem custa 12,000 Rublos, equivalentes a US$390. Queria um desses!


No vídeo, o repórter se diverte ao ver o apresentador derrubar o aparelho demonstrando sua resistência e pede repetecos