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terça-feira, 1 de novembro de 2011

iOS5 - Minha experiência.

Desde 12 de outubro, quando instalei o iOS5 em meu iPad, venho sofrendo alguns probleminhas que os marinheiros de primeira viajem normalmente passam. Queria testar o quanto antes às mudanças anunciadas nessa evolução do sistema mobile da maçã.

 Fiz a atualização, após ter também atualizado o iTunes para uma nova versão. Sem isso, não é possível a mudança do sistema. Obviamente que no processo, feito nas primeiras horas da manhã, e com a letargia provocada pelo sono, tive de tomar especial cuidado em cada passo. O processo é lento! Demorei no total 2hrs, entre a atualização do iTunes e do iOS5. Meu iPad reinicializou exatamente como quando o comprei. Configurei nas opções apresentadas, sem maiores problemas. Minhas agruras começaram quando tive meu gadget novamente operacional. Todos os aplicativos haviam sido eliminados, mas isso não incomodou por ter feito backup e em último caso, bastaria reinstala-los. Porém pioraria... Uma das principais utilizações que dou ao iPad é como reprodutor de músicas. Minha biblioteca de MP3, tem todas as informações pertinentes e naturalmente as capas dos álbuns. Muito bem... Na mudança do sistema, algo que não entendi no primeiro momento, duplicou as músicas, removendo várias informações dessas e em alguns casos, misturando capas de CDs com capas de filmes. Não gostei nada e tentei entender o que aconteceu. Eliminei todas as músicas e as re-sincronizei... Sem sucesso. Só algum tempo depois entendi o problema. Dias antes, havia utilizado o netbook que uso para sincronia do iPad com um iPod touch de um cliente que obviamente tem nome diferente do meu tablet. Depois disso, sincronizei meu iPad sem nenhuma anomalia. Na mudança, o novo sistema identificou dois perfis e os instalou no mesmo dispositivo. Uma bagunça total. Minha única saída foi resetar o iPad e começar tudo do zero. Após excluir os perfis do iTunes e sincronizar as músicas, voltou ao normal.

O novo modelo para execução de músicas é bem bacana. O aplicativo mudou de iPod para Música, simplesmente e ficou semelhante ao cover-flow, parte integrante do iTunes. Muito mais elegante e funcional que na versão anterior, mas outros problemas apareceram... Uso o tablet com os sons do teclado ativados. Por alguma questão que não entendi, mesmo com essa função habilitada não funcionou. Voltou a funcionar sem ter feito absolutamente nada, duas semanas depois. As tão propaladas vantagens do iOS5 em relação a anterior trouxeram um problema pra mim bastante grave, um aumento sutil, mas perceptível no consumo de bateria. Entretanto, diferente da festa feita pelos aficionados da Apple, entre as novas funções mais interessantes para minha utilização, não está a atualização sem fio. Essa por sinal, precisa ser entendida. É feita quando o iPad é colocado em repouso e com alimentação elétrica, após naturalmente ter configurado o iTunes para isso. Testei e desabilitei em pouco tempo. Como trabalho com o tablet quase sempre atado ao cabo de energia, as tentativas de sincronia atrapalharam minha rotina. Outra novidade badalada embarcada no iOS5 é o iCloud, um armazenamento em nuvem que disponibiliza gratuitamente 5GB de espaço para arquivos baseados em dispositivos que utilizam iOS5. Eu que uso o Dropbox, quando vi a notícia, pensei logo em migrar meus backups para o novo serviço, mas não é possível para minha utilização. Algumas funções são, no entanto um achado e alavancam bastante a produtividade. O novo sistema de notificação é um deles. Prático e disponibilizado no topo da tela do tablet, informa novos posts no Twitter (que agora é integrado ao sistema), redes sociais, e-mails recebidos ou outras informações perfeitamente configuráveis na área de Ajustes. Para visualizar essa área, basta arrastar um dedo para baixo sobre o relógio. Com outro toque em algum link, é carregado o aplicativo associado. As notificações podem ser excluídas a qualquer tempo, bastando clicar no X, aposto no canto superior direito da janela. Em seguida, é apresentado o botão Limpar.

  
Ao definir a compra do iPad, o fiz porque queria um leitor de livros eletrônicos e como não existiam muitas opções no país na época, naturalmente pendi para o tablet da Apple e obviamente não me arrependi. Como leitor de livros é excelente, embora ouça muitas críticas, por exemplo com relação a luminosidade de sua tela. Nunca tive qualquer problema com isso. A facilidade de leitura é ótima. Para mim seria difícil pensar em algo mais prático, mas a empresa de Steve Jobs, fez uma implementação extremamente interessante e simples. Na leitura de sites com texto, o sistema reconhece o conteúdo e habilita a função Leitor, um botão na cor roxa ao lado da URL da página. Pressionando esse botão, o texto toma a tela como num livro digital e com a possibilidade de ajuste do tamanho da fonte para maior conforto visual. Simples e muito prático.


 

Dentre as várias implementações, algumas indisponíveis para o iPad geração um, uma que também ganhou repercussão é a possibilidade de divisão do teclado virtual do tablet. Para isso, basta clicar simultaneamente com um dedo na altura da tecla G e outro na da tecla H e com um movimento rápido de abertura. Sinceramente não sei qual a necessidade disso, porque naturalmente as teclas perdem em tamanho, dificultando a digitação. Essa é uma função disponível no sistema Android do Google e que muitos usuários cobravam da Apple. Para mim é apenas uma curiosidade, tentei usá-lo sem muito sucesso. Vamos ver se numa nova atualização, a Apple resolve alguns pequenos bugs, como o aumento no consumo de bateria.