Desde que fiquei órfão do meu seriado preferido, Dois Homens e Meio, que acredito estar prestes a ser cancelado, me mantenho ainda mais antenado às novidades. Estava em viagem e assisti no canal a cabo Universal, ao piloto de A Gifted Man, uma nova série de cunho médico, produzida pela rede americana CBS e a achei bastante interessante.
O enredo é sobre um neurocirurgião de sucesso, Michael Holt (Patrick Wilson de O Fantasma da Ópera e Watchmen) que vive em Nova Iorque e atende endinheirados e celebridades em sua clínica altamente hi-tech, com tablets para todos os lados e um sistema de escaneamento do cérebro no melhor estilo de Minority Report. Por enquanto nada de excepcional comparando com House MD, por exemplo - naturalmente em suas melhores temporadas. Essa história poderia ser chata se não fossem alguns detalhes bem legais. Influenciado por sua ex-mulher Anna Paul, também médica, interpretada pela bela atriz Jennifer Ehle, o Dr. Michael, médico pragmático, se convence aos poucos a fazer um trabalho voluntário. O grande barato, pelo menos para mim, está ai. Sua ex-mulher está morta, e vez por outra aparece para o cirurgião pedindo ajuda na manutenção de sua clínica de família. Obviamente no início, o médico não aceita essa condição e tenta se livrar do espírito que o persegue recorrendo até a um xamã, indicado por sua irmã. Porém, a presença da ex-mulher é tão forte que desiste. Quando retornei para casa, procurei mais alguns episódios a fim de confirmar a boa primeira impressão.
O enredo é sobre um neurocirurgião de sucesso, Michael Holt (Patrick Wilson de O Fantasma da Ópera e Watchmen) que vive em Nova Iorque e atende endinheirados e celebridades em sua clínica altamente hi-tech, com tablets para todos os lados e um sistema de escaneamento do cérebro no melhor estilo de Minority Report. Por enquanto nada de excepcional comparando com House MD, por exemplo - naturalmente em suas melhores temporadas. Essa história poderia ser chata se não fossem alguns detalhes bem legais. Influenciado por sua ex-mulher Anna Paul, também médica, interpretada pela bela atriz Jennifer Ehle, o Dr. Michael, médico pragmático, se convence aos poucos a fazer um trabalho voluntário. O grande barato, pelo menos para mim, está ai. Sua ex-mulher está morta, e vez por outra aparece para o cirurgião pedindo ajuda na manutenção de sua clínica de família. Obviamente no início, o médico não aceita essa condição e tenta se livrar do espírito que o persegue recorrendo até a um xamã, indicado por sua irmã. Porém, a presença da ex-mulher é tão forte que desiste. Quando retornei para casa, procurei mais alguns episódios a fim de confirmar a boa primeira impressão.
Por tratar de casos médicos, a trama, poderia ser menos atrativa. No piloto e primeiros três episódios, as cenas de cirurgias são frequentes e aparentemente críveis e mesmo parecendo em alguns momentos previsíveis e piegas, as constantes reviravoltas o tornam gostoso de assistir. Um exemplo ocorre no episódio seis. Rita, assistente do Dr. Holt, vivida pela ótima Margo Martindale que atuou nas séries Chaos e Scalene entre outros trabalhos, tem a função, por vezes antipática de trazer o médico a sua realidade, principalmente quando esse esquece seus pacientes ricos para cuidar dos menos abastados. Nesse episódio, ela também mostra seu lado menos racional quando um antigo paciente de seu patrão, um ex-jogador de futebol americano, vira indigente após perder seu trabalho e família e volta a ser tratado pelo protagonista, agora em seu trabalho social.
Como em todos os seriados, alguns detalhes são interessantes de observar. Um médico de sucesso, agenda lotada, com tempo para praticar esportes, vida amorosa e trabalho social. O cara não deve dormir muito. Outro que chamou a atenção... No piloto, Michael Holt, dirigia um Maserati Gran Turismo e já no segundo episódio, um Cadillac CTS-V Coupé. O merchandising ai entrou forte, porque em várias cenas, esse último é focalizado mais que o necessário para entendimento da trama.
Por fim, o elenco tem boa química que inclui uma participação de Eric La Salle (de Plantão Médico, seriado que abriu caminho para muitos outros, inclusive esse) como um medalhão que compõe a equipe do Dr. Holt. Acredito que essa série será sucesso por aqui em breve.
Por fim, o elenco tem boa química que inclui uma participação de Eric La Salle (de Plantão Médico, seriado que abriu caminho para muitos outros, inclusive esse) como um medalhão que compõe a equipe do Dr. Holt. Acredito que essa série será sucesso por aqui em breve.
