"Numa viagem à trabalho anos atrás, cochilei com o notebook ligado no colo e por conta da apneia, acordei assustado, levantando abruptamente e arremessando o portátil pra longe. Quando o vi no chão com uma das dobradiças da tampa quebrada e o HD ejetado de sua baia, esperei o pior. Na manhã seguinte, após desempenar cuidadosamente as agulhas do disco (IDE ou PATA - Paralelo ATA), recoloquei na máquina que funcionou perfeitamente".
Todos sabem (ou deveriam), que o disco rígido é a parte mais sensível do computador por ter peças móveis e sofrer com pancadas involuntárias. Mesmo assim, os modernos HDs são razoavelmente resistentes, recolhendo suas cabeças de leitura/gravação quando desenergizados, prevenindo um contato físico com seus discos. E embora tenha preocupado quando sofri o acidente relatado no início, tinha backups de tudo. Justamente nesse ponto me impressiono ainda hoje. A negligência que muitos insistem alimentar com a segurança dos seus dados, demonstrando acreditar que seus equipamentos são infalíveis e se preocupando com alguma informação importante, apenas ao vê-la perdida.
"Dia desses, um amigo pediu que recuperasse algumas fotos de um notebook com o disco rígido danificado. No entanto, na entrega do equipamento explicou que o HD defeituoso já havia sido substituído e o problema era com a recuperação do backup, feito pelo técnico que executou a troca do disco... Na Europa. Meu amigo que é inteirado sobre tecnologia, vendo a extensão IMG dos vários arquivos, obviamente imaginou tratarem-se das fotos. Na verdade, foi utilizado um software para a cópia de segurança que gerou uma imagem do disco e diferente de tantos outros que fazem esse processo num único e grande arquivo, esse criou vários pequenos. Backups como imagem, trazem um enorme problema e devem ser evitados; Num eventual dano no meio físico em que são gravados, seja um disco rígido ou ótico, o arquivo pode ser facilmente corrompido, impedindo que seja recuperado. Com múltiplos arquivos o problema se repete com a simples perda de um único desses. Exatamente o que aconteceu no caso do meu amigo; Um arquivo índice indispensável para o mapeamento da imagem foi corrompido e com isso, impossibilitando sua recuperação".
A maneira mais lógica e segura para preservar dados é sua cópia pura e simples. Sem qualquer mecanismo de compressão. Os arquivos devem ser copiados como são originalmente e usando sistemas de sincronia, basta que o material a ser protegido seja armazenado num local previamente selecionado para que a cópia de segurança seja executada automaticamente, sem complicação e tampouco atrapalhar o usuário. Existem duas formas para sincronia de dados; Em nuvem onde após criar uma conta (gratuita em muitos serviços como o Microsoft OneDrive, BOX ou Google Drive) o usuário define em seu computador a pasta a ser sincronizada. Feito isso, qualquer arquivo ali armazenado será automaticamente enviado para um servidor remoto, de onde pode ser acessado por várias plataformas, inclusive a mobile e de qualquer parte do mundo, usando a internet. Ao salientar a alguns Clientes sobre a simplicidade do uso de uma opção dessas, muitos retrucam com a eventual fragilidade de segurança a que seus dados estariam expostos. De fato, a possibilidade de roubo de informação existe. Tudo que está na internet tem essa possibilidade! Entretanto, as soluções de segurança em sistemas desse tipo, mesmo nos gratuitos são boas e sempre é melhor ter uma cópia em algum lugar do que apenas recusar essa solução e não usar qualquer outra.
A segunda opção para sincronia de dados é local, gravando o material definido em um ou mais discos externos, conforme a conveniência (e bolso) do usuário. Para isso é necessário o uso de um programa específico e entre os disponíveis no mercado, o Synchredible da softwarehouse alemã Ascomp (que dispõe de uma versão gratuita para um único usuário) é dos melhores. Postei sobre essa ótima solução há quase dois anos. Seu formato de operação é idêntico a um sistema em nuvem, apenas fazendo os backups em mídia local. O ideal porém, é a mescla dessas duas opções. Para segurança dos nossos dados, a redundância é o único caminho.
A segunda opção para sincronia de dados é local, gravando o material definido em um ou mais discos externos, conforme a conveniência (e bolso) do usuário. Para isso é necessário o uso de um programa específico e entre os disponíveis no mercado, o Synchredible da softwarehouse alemã Ascomp (que dispõe de uma versão gratuita para um único usuário) é dos melhores. Postei sobre essa ótima solução há quase dois anos. Seu formato de operação é idêntico a um sistema em nuvem, apenas fazendo os backups em mídia local. O ideal porém, é a mescla dessas duas opções. Para segurança dos nossos dados, a redundância é o único caminho.
