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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Madam Secretary....

Cansado da maratona com The Mentalist, nem pela quantidade de temporadas que me propus a assistir, mas pela total ausência de escrúpulos do personagem Patrick Jane para alcançar seus intentos, procurei outras séries e como queria conhecer, desde o primeiro trailer, Madam Secretary da CBS, peguei alguns episódios para dar uma olhada.

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Curto muito o gênero dos thrillers políticos como Scandal ou State Affairs - Assuntos de Estado, dos quais Madam Secretary se assemelha em alguns pontos. A história é sobre o cotidiano da Secretária de Estado dos EUA, Elizabeth MacCord (a excelente Elizabeth Téa Pantaleoni ou Téa Leoni) uma professora universitária convidada pelo presidente americano Conrad Dalton, seu chefe quando analisata da CIA (ótimo trabalho do ator Keith Carradine, que compôs e gravou I'm Easy da trilha sonora do filme Nashiville de 75 e vencedora do Globo de Ouro como melhor canção original. Na maturidade com seu biotipo sombrio convenceu muito como o serial killer Frank Breitkopf que interpretou em alguns episódios da segunda temporada de Criminal Minds. Também é lembrado por ser irmão do eterno Kung Fu, David Carradine).

Criada por Barbara Hall que também escreveu Joan of Arcadia e coproduzida pela Revelations Entertainment da produtora Lori McCreary e do ator Morgan Freeman, a série narra em enredos bem alinhavados os desafios da nova chefe do Departamento de Estado em questões político/diplomáticas internas e externas, enquanto tenta manter a unidade familiar com o marido, um ex-militar e professor de religião e os três filhos que apesar de apoiarem sua atribuição, sofrem as consequências que a mudança impõe. Exceto pelo enorme vacilo da produção ao colocar logo no segundo episódio (aos 00:27:55), um figurante manco como um agente do Serviço Secreto, que jamais poderia correr para proteger a Secretária de Estado dos Estados Unidos, bons momentos são gerados com a suspeita de conspiração na morte do seu antecessor e a investigação que decide fazer, onde é auxiliada pela ex-colega de CompanhIA, Isabelle (a atriz Marin Hinkle, conhecida por sua Judith Harper de Dois Homens e Meio). Um elenco afinado com atores que fizeram House of Cards (outra série do gênero que gosto bastante) e os 13 primeiros episódios que assisti compulsivamente demonstram grande potencial para melhorar seus índices de audiência e evoluir mais nessa temporada em curso e numa segunda, já assegurada. Mesmo como as outras mencionadas, escancarando a tradicional atitude policialesca que os EUA têm em relação ao mundo, vale muito acompanhar. Com informações de imdb.com.