Depois de um longo período longe desse blog, por problemas diversos, volto à carga e espero não abandoná-lo novamente. Nesse tempo de jejum, muitas coisas aconteceram. Material para muitos textos surgiram e por impossibilidade não escrevi, nem mesmo a morte recente do Steve Jobs. Sobre esse assunto, entendi que muitos e muitos o homenageariam e fiz isso há algum tempo quando postei aqui uma foto sua em companhia do Bill Gates.
Quero mesmo é explorar um pouco sobre a nova temporada do meu seriado predileto, Two And A Half Men, Dois Homens E Meio no Brasil. Com a saída do Charlie Sheen e a entrada do Ashton Kutcher, fiquei muito curioso para ver como a produção dessa comédia iria ajustar alguns pontos. Para fazer um texto o mais isento possível voltei a ver todos os episódios das temporadas 1 a 8.
Muito bem... Assisti aos 6 primeiros episódios da 9ª temporada com a nova trinca e certas dúvidas grandes surgiram. Obviamente algumas questões já prejudicariam essa mudança. Primeiro. Charlie Harper É o cara! As peripécias desse mulherengo e bom vivant - cujo velório é o tema do 1º episódio da nova temporada (para justificar sua saída do seriado) - se confundem com a do ator Charlie Sheen que lhe deu vida até então. Suas tiradas hilárias, aliadas a química perfeita do elenco original, como as constantes trocas de farpas e rixas com seu invejoso irmão Alan, um sovina convicto de masculinidade duvidosa (interpretado pelo ótimo Jon Cryer), garantiram 8 temporadas de muitos risos. Completa o trio, Jake Harper, o filho do Alan, um garoto de inteligência limitada, higiene questionável e apetite insaciável. Naturalmente ao longo do seriado, Angus T. Jones que vive Jake cresceu. Os produtores souberam aproveitar bem essa evolução, pelo menos até a oitava temporada.
Na nova, além da substituição do ator principal por Ashton Kutcher, temos um Jake mais velho, sem a graça de outrora e menor espaço na trama. A personagem Walden Schmidh de Kutcher é um bilionário da internet e totalmente oposto ao Harper morto. Charlie dirigia Jaguar e Mercedez-Benz, bebia muito, era mulherengo e perdulário. Walden anda num Fisker Karma elétrico - nova coqueluche automotiva dos endinheirados e politicamente corretos, sofre pela separação da mulher e apesar de muito rico se veste mal e não tem o mesmo charme de seu predecessor. Se bem que no quesito guarda-roupa, Charlie Harper nunca brilhou, porque seu uniforme, blusa de boliche e bermuda cargo era bem esquisito. Uma curiosidade nessa nova temporada, fica com a mulher de Walden, Bridget. Foi escalada para o papel a atriz Judy Greer que já havia feito uma participação em um episódio na 4ª temporada como Myra, a irmã do Dr. Melnick que casa com a ex de Alan e mãe do Jake e tem um ligeiro affair com Charlie.
O que dizer do Alan nessa nova fase. Seu personagem sempre foi um aproveitador, mas do irmão. Pelo menos existia o elo sanguíneo, muito bem explorado pelos roteiristas. Agora sua posição se consolida como um parasita, como ele mesmo admite no episódio 6. E o humor? Sinceramente, esse seriado até pode ir a 10ª temporada, pelo período do ano em que estamos, mas não creio que chegue ao fim. Existem sim alguns lances legais, como quando Alan e Walden são eletrocutados na cerca da casa da ex-mulher do bilionário que tentava mais uma vez a reconciliação. Apesar de previsível, a cena foi hilária. Para corroborar minha impressão, os números da audiência que foram altíssimos no 1º episódio, naturalmente inflados pela curiosidade geral sobre o futuro dessa série apaixonante, passado o furor, vem caindo a cada episódio. Como declarou recentemente a atriz Conchata Ferrell , a governanta Berta, Ashton Kutcher, salvou a série (por hora), mas substituir Charlie Sheen no coração dos admiradores de Charlie Harper como eu, é parada dura. O tempo mostrará!
O que dizer do Alan nessa nova fase. Seu personagem sempre foi um aproveitador, mas do irmão. Pelo menos existia o elo sanguíneo, muito bem explorado pelos roteiristas. Agora sua posição se consolida como um parasita, como ele mesmo admite no episódio 6. E o humor? Sinceramente, esse seriado até pode ir a 10ª temporada, pelo período do ano em que estamos, mas não creio que chegue ao fim. Existem sim alguns lances legais, como quando Alan e Walden são eletrocutados na cerca da casa da ex-mulher do bilionário que tentava mais uma vez a reconciliação. Apesar de previsível, a cena foi hilária. Para corroborar minha impressão, os números da audiência que foram altíssimos no 1º episódio, naturalmente inflados pela curiosidade geral sobre o futuro dessa série apaixonante, passado o furor, vem caindo a cada episódio. Como declarou recentemente a atriz Conchata Ferrell , a governanta Berta, Ashton Kutcher, salvou a série (por hora), mas substituir Charlie Sheen no coração dos admiradores de Charlie Harper como eu, é parada dura. O tempo mostrará!
Nova abertura de Dois Homens e Meio.