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segunda-feira, 28 de abril de 2014

A grande evolução nos repetidores wireless... (atualizado*)

Perdi as contas de quantas vezes pediram para instalar um repetidor wi-fi. Confesso que nunca os tive no melhor dos conceitos. Em sua maioria absoluta são chatos para configurar e de eficácia questionável. Tentando resolver o mesmo problema, a deficiência do sinal wi-fi em meu apartamento que tem pouco mais de 40m2, testei um modelo da Netgear, o JWNR2000.

No quarto que fica em linha reta a 7m. (porém com duas paredes para atrapalhar) do ponto do roteador Motorola fornecido pela NET, esse é instável quando utilizo o iPad ou o smartphone. E recentemente, ficou crítico com a nova Smart TV, que se vale dessa interface para acessar conteúdo da grande rede. Sem sucesso com o Netgear que tem uma configuração totalmente ilógica, estava bastante descrente de uma solução.
D-Link DWL-G730AP
Mais uma vez, recebi uma solicitação de um Cliente antigo para justamente instalar um equipamento desses que havia adquirido. Na verdade, dois... Acreditando ser um defeito no primeiro, um DIR-503a da D-Link ao não acertar configurá-lo, comprou um segundo da mesma marca. Dessa vez o DIR-505. Ambos os modelos que funcionam nos protocolos b/g e n (a 2,4GHz), são voltados a utilização em trânsito, e evoluções do DWL-G730AP que tive há alguns anos e servia bem em viagens para acesso sem fio. Num quarto de hotel, para exemplificar. Nem lembro o que foi feito dele, mas era bacana.

Porém, esses novos são muito superiores. Com design minimalista, não fossem as portas RJ-45 (10/100) e USB que trazem, num primeiro momento passariam facilmente como uma fonte de alimentação de um MacBook. Para colocar o DIR-505 (imagem ao lado) em operação, numa das quatro funcionalidades selecionáveis por uma chave em seu corpo; Roteador/Acess Point; Repetidor ou Hot Spot, basta uma configuração rápida e simples via browser ou melhor ainda... Através de um tablet ou smartphone, seja iOS ou Android, utilizando o app One-Touch da D-Link, ofertado gratuitamente nas respectivas lojas. Obviamente que para essa última, é preciso identificar o roteador pelo device, em suas opções de redes sem fio. Concluída a operação, no modo Repetidor, por exemplo, o DIR-505 desaparece dessas opções e estabiliza seu led (antes piscando em vermelho) na cor verde, atestando o exito na configuração.

Embora seja concebido como uma solução portátil, atendeu bem na utilização que meu Cliente definiu. Suas taxas de transferência são razoáveis, ainda que estejam longe da propalada nominalmente. Seus teóricos 150 Mbps estão mais para o protocolo g, de 54 Mbps. Além de ser um equipamento realmente prático, esse modelo, traz outra aplicação muito interessante que é o compartilhamento por streaming de conteúdo de áudio e vídeo, à partir de um PenDrive espetado em sua porta USB. Para isso, deve ser utilizado o app SharePort Mobile, que pode ser obtido sem custo na App Store e na Google Play. Reconheço que o aplicativo não é dos mais lógicos, exigindo que o usuário tenha ciência do que está gravado no PenDrive para facilitar a localização.

No DIR-503a, a USB apenas alimenta algum
dispositivo compatível 
Apesar de ter sido presenteado por meu Cliente com o DIR-503a (que para ele ficaria ocioso e resolveu minha questão doméstica de sinal), optei por adquirir o modelo mais recente por conta do compartilhamento de arquivos (disponível apenas nesse). Somada a possibilidade de igualmente alimentar algum dispositivo genérico por sua USB (iPad, nem pensar), o D-Link DIR-505, se tornou uma excelente adição a minha mochila de viagens.


O Apple Airport Express de 5ª geração
*Ao pensar nesse texto, obviamente lembrei da Apple e seu roteador Airport Extreme. No entanto, esqueci do Airport Express do qual a D-Link sem dúvida, buscou inspiração, por assim dizer. É fato que os roteadores da maçã, fazem bem mais que simplesmente a ligação sem fio. O Express permite que, ligado a sua porta USB, um disco rígido (ou PenDrive) possa ser acessado por qualquer integrante da rede. Sejam; Mac OS X, iOS; Windows ou Android. Assim como compartilhar uma impressora para a rede, quando ligada a essa porta, além da possibilidade de levar áudio à partir de sua conexão P2, sonorizando o ambiente em que está instalado. Logicamente que tantos predicados tem um preço e é razoável. Comparando os R$479,00 do Airport Express, aos R$120,00 (em média) do DIR-505, esse se torna uma opção de ótimo custo/benefício, como também admitiu o amigo que alertou para essa falha grave em não citar na postagem original, mais essa joia tecnológica da Apple.