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O Porsche 550 com o ator James Dean e à direita, uma
de suas réplicas produzidas no Brasil nos anos 90.
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Sobre réplicas, lembro que para receber tal definição qualquer item que seja deve possuir a autorização expressa de quem detêm os direitos da marca e custo a crer que o grupo suíço Swatch dono da Omega, tenha conferido uma licença dessas. Nos idos de 1974, momento político ainda complicado e época da reserva de mercado para montadoras de automóveis nacionais e a consequente proibição dos importados, alguns com maior quilometragem devem recordar do MP Lafer, construído em fibra de vidro sobre chassis e mecânica Volkswagen com formas baseadas no charmoso MG TD inglês de 1952, um pequeno esportivo de dois lugares e capota retrátil de lona. Para esse projeto a Móveis Percival Lafer que o montou (daí seu nome), na pessoa do presidente da empresa que fundou e entusiasta de veículos antigos, buscou a autorização da fabricante, a Morris Garage e apesar da motorização traseira e refrigeração a ar adotadas no MP, diferente do original que tinha um quatro cilindros arrefecido á água frontal, foi considerado pela inglesa como a melhor réplica do TD, que é alvo da cobiça de grandes colecionadores ao redor do mundo. Entre tantas réplicas de carros feitas no país, uma mais recente criada pela paulista Charmonix igualmente utilizando plataforma e propulsão da Volks foi o Porsche 550 Spyder com a triste fama de ser o veículo dirigido pelo ator americano James Dean no acidente que o vitimou em 1955.
Nos relógios como em outros itens de alto valor agregado, cabe aos chineses e sua engenharia reversa a responsabilidade por falsificações com índices elevados de similaridade física em relação aos originais e vendidos espertamente como réplicas na tentativa de tão somente mascarar a ilegalidade e ludibriar o consumidor com um produto renomado. Difícil entender principalmente em redes sociais, anúncios com imagens de relógios que custam por aqui R$23.000,00, sendo comercializados por R$49,00 e ainda com questionamentos sobre a originalidade da peça a venda.... "Ou um amigo dizer-se possuidor de um Bvlgari, um Panerai e um Breitling, depois admitindo serem em suas palavras réplicas. Nada além de falsificações! O que não se pode dizer das cópias, produtos de baixa qualidade que se valem do apelo de uma marca de prestígio mas sem fazer uso dessa como as tais réplicas. Um exemplo clássico são os Hiphones, vendidos em vários sites B2C. Com informações de mplafer.net.
