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Era uma Philips enorme, obviamente monocromática e valvulada. O bacana da época eram as emissoras que permaneciam no ar vinte e quatro horas e em muitos momentos, com minha mãe ao lado, assistíamos de tudo. Porém, a preferência sempre foram os filmes e seriados de ficção. Entre as produções para o cinema o favorito era e continua o excelente O Dia Em Que A Terra Parou, de 1951, dirigido por Robert Wise.
Das séries, curtia (até hoje) Jornada nas Estrelas, um marco da ficção científica desde seu surgimento. Seu criador, o americano Gene Roddenberry, usou artifícios interessantes para reduzir os custos do seu programa. Um dos mais legais foi uma classificação planetária quanto às condições de suporte a vida de seres baseados em carbono. Numa relação que abrangia quase todas as letras do alfabeto, os da classe M, tinham atmosfera iguais a da Terra. Assim, muitas missões do capitão Kirk, do cerebral Sr. Spock e Dr. McCoy, se passavam em planetas com tais características. Do mesmo modo, conceitos que pensou se tornaram realidade ao longo do tempo. O comunicador pessoal utilizado pelas tripulações da Federação dos Planetas Unidos é um bom exemplo e foi incorporado a nossa rotina na forma dos telefones celulares. Aliás, a Motorola, grande fabricante americana desses aparelhos, lançou em 1996 seu modelo StarTAC, inspirado no dispositivo exibido na série e como trekker assumido, seu som é meu toque celular desde que isso se tornou possível. Star Trek TOS - The Original Series, A Série Original (assim chamada para diferenciá-la das tantas continuações e spin-offs que jamais fizeram tanto sucesso, mesmo sob sua chancela), tornou Gene Roddenberry um dos mais aclamados produtores de ficção científica de todos os tempos.
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Os cinco irmãos observam a ilha Tracy em imagem de divulgação da nova séire |