O seriado Viagem ao Fundo do Mar, surgido na esteira do cinema catástrofe de Irwin Allen nos tempos da guerra fria, também abusou de artefatos aparentemente fabricados em plástico e muito isopor. Sem mencionar seus monstros pra lá de bizarros que provavelmente consumiram grandes quantidades de látex. Na atualidade, onde tablets, conexões sem fio e telas sensíveis ao toque são realidade, acho engraçado nas produções quando usam peças de computadores pessoais lhes atribuindo os mais esdrúxulos nomes e/ou funcionalidades.
No longa Lanterna Verde (2011), um prosaico disco rígido com um selo da A.R.G.U.S. (Advanced Research Group United Support a agência de contra-informação do universo DC Comics) é entregue à Dra. Amanda Waller (a sempre bela e competente Angela Bassett) pelo Dr. Hector Hammond (bom trabalho do ator Peter Sarsgaard) e apresentado como um dispositivo armazenador de informações (acima). Que em realidade é! A produção da refilmagem de 2004 em live-action da minha série preferida Os Thunderbirds, também lançou mão desse artifício colocando uma placa mãe como parte dos destroços do T5 (destacado na imagem abaixo), quando atingido por um míssil do vilão Hood.Também no oitavo episódio da segunda temporada de Marvels Agents of Shield o engenheiro Leo Fitz (Iain De Caestecker) monta por ordem do diretor Coulson, o que seria um transmissor. Uma placa mãe e outros componentes como memórias com dissipadores de calor, cabos SATA e alguns processadores (abaixo). Parece que uma mother-board é o item que desperta maior interesse em entre os produtores do gênero...
