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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Rememorando...

Quem tem mais idade, deve lembrar da Polaroid que nos idos de 1970, fez sucesso com suas máquinas de revelação instantânea. Bem.... Nem tão assim. Suas fotos, que se tornaram sinônimo de rapidez, sem a necessidade da revelação em laboratório, demoravam quase um minuto para aparecer....

A One Step, um dos modelos mais
conhecidos da Polaroid.
E mesmo sofrendo um processo químico que azulava as fotos (de 89 x 108mm) com o tempo, representaram uma tremenda evolução. A empresa americana na verdade produzia o papel especial que deu nome a sua câmera e não foi adiante com seus produtos, indo a falência em 2001 com a chegada das fotográficas digitais e após recuperação, enfrentou novos problemas em 2008 ao abandonar a fabricação do seu carro chefe. Outro equívoco da companhia foi o investimento em nichos de mercado como o da identificação profissional, criando sistemas que geravam crachás completos. Eram equipamentos armazenados numa grande maleta que faziam a imagem do identificado, revelando em papel plastificado fotográfico (se não PVC, bastante assemelhado) um documento funcional, incluindo informações contidas num cartão previamente inserido.

Meu pai teve uma máquina dessas (importada do Panamá) para um negócio que montou lá pelos anos 70 mesmo e quando finalizava minhas memórias em 2009, quis registrar esse momento, mas além de não lembrar grande coisa, não encontrei nada na internet sobre. Tampouco ele, no alto dos seus 85 anos lembrava ao menos o nome do equipamento. Só recentemente, ao pesquisar para a postagem sobre a câmera CUBE, vi algumas imagens do Polaroid ID-3, acima e lembrei de pronto. O manuseio daquela nada portátil câmera era muito legal para um pirralho de pouco mais de 10 anos quando meu pai permitia que a operasse. Uma lembrança muito bacana. Com informações de wikipedia.org e collection-appareils.fr.