Embora tenham sido percebidas pela primeira vez no pulso do ator Sean Connery, quando emprestava vida a sua personagem mais conhecida, o agente 007 do MI6, o serviço secreto britânico, que utilizava uma preta e cinza em seu Rolex Submariner Dateless no filme Goldfinger, essa naturalmente ganhou o nome James Bond. Entretanto, as hoje NATO, foram criadas para uso dos militares britânicos nos anos 70, para minimizar a perda de um relógio que utiliza a ligação convencional a uma pulseira, que se rompendo num campo de batalha, pode denunciar ao lado oponente, a presença de tropas. Com as G10, identificação que ganharam à época de sua criação, essa possibilidade, ainda que exista foi sensivelmente reduzida, sendo necessária à quebra dos dois pinos para a perda do relógio. Assim, James Bond (Sean Connery) não poderia possuir uma dessas em 1964, ano da produção do referido filme. É óbvio concluir que o ator usava algum tipo diferente das G10 NATO atuais, que são confeccionadas em várias cores e padronagens pela alemã Dievas (pronuncia-se D-Ah-Vas) e a inglesa Maratac;Tiras de nylon balístico reforçado ou couro com 300 mm (11,8") de comprimento e 16 furos (feitos a laser para evitar que desfiem) e ajuste para atender a todos os pulsos;
- Anéis e fivela em aço inoxidável 316L (mais resistente à corrosão), espessura de 1,2 mm e acabamento escovado, polido ou em PVD;
- Duas tiras, onde a primeira e maior é passada através dos pinos por baixo do relógio e uma segunda menor, com um elo de metal na extremidade recebendo a primeira e impedindo que saia de sua posição ou se perca na eventual quebra de um pino, dando mais firmeza ao arranjo e segurança ao usuário. Simples e de rápida instalação como demonstra o vídeo embutido na imagem acima (curiosamente com um relógio falso).
Sem elencar as inúmeras imitações chinesas, a Maratac, que assim como a Dievas também fabrica relógios, produz outras linhas; A ZULU nos mesmos materiais e dois modelos, com uma e duas tiras, mais espessas em relação às usadas nas NATO. 380 mm (15") de comprimento, anéis e fivela em aço inoxidável arredondado (Ø de 1,6 mm) e acabamento escovado ou PVD; E a USM em nylon balístico com 260 mm (10,5") de comprimento, fivela em aço inoxidável com espessura de 1,2 mm, acabamento polido e anel de fixação da pulseira também em nylon. Obviamente a escolha da largura desses acessórios será determinada pela asa do relógio em questão e como tenho vários 20 mm, os mantenho sem pulseiras, apenas com os pinos e defino a composição conforme a ocasião. Fora algumas NATO/Dievas, uma Maratac James Bond e outras em couro, comprei para testar (produto e serviço), um lote de 10 peças no site AliExpress por um valor interessante e mesmo com fixação dos anéis apenas por adesivo enquanto nas licenciadas oficialmente essa montagem utiliza além desse expediente a costura como reforço (transmitindo maior confiabilidade ao conjunto), tem qualidade de fabricação aceitável para uso em relógios de baixo custo. Em exemplares como os meus; Panerai, Omega ou Enicar que exigiram investimentos consideráveis... Somente as originais. Com informações de wikipedia.org, dievaswatches.com e natostrapco.com.
