No final do ano passado, postei um texto aqui sobre o Venus (ao lado), o super iate que Steve Jobs encomendou e não viu finalizado. Um barco grande e com um belo e diferenciado design. Porém, seus 70 m. de comprimento não o qualificaram a figurar na recente lista feita pelo site telegraph.co.uk, elencando as 20 maiores embarcações de uso particular do mundo.
Tampouco os 100 m. do bonito Attessa IV, propriedade do Bill Gates, segundo homem mais rico do mundo, conseguiu um lugarzinho na referida lista. Veja o vídeo do pouso de um helicóptero no heliponto do iate, no final desse texto.
Se os barcos de Jobs e Gates não se qualificaram, não seria o Senses, com seus 59 metros a entrar na lista. Quase um bote, frente aos outros, foi recentemente adquirido por Larry Page, um dos fundadores do Google. Apesar das dimensões modestas, tem todos os confortos de um super iate, incluindo heliponto.
Na décima oitava posição aparece um projeto do designer francês Philippe Starck (que também concebeu o Venus de Jobs). Com 119 m., é considerado um dos mais refinados do mundo, em operação.
Paul Allen, cofundador da Microsoft ao lado de Bill Gates e grande entusiasta de barcos, marcou a décima quarta posição com os 126,2 metros do seu Octopus que consome US$20 milhões anuais em manutenção. A embarcação, além de dispor de heliponto, transporta também um mini-submarino.
Muito melhor colocado, numa honrosa 10ª posição, aparece o Rising Sun de 138,4 m. que já pertenceu ao bilionário Larry Ellison, CEO da Oracle. Assim como o iate de Allen, dispõe de heliponto, mini-sub e mais uma quadra de basquete para o dono fazer umas cestas.
Na primeira posição e prestes a perder o lugar nessa seleção bilionária, com 164 m. de comprimento, aparece o Eclipse que tem dimensões de um navio.
Existe uma história envolvendo o nome do Pelé, que pode muito bem ser um factóide, mas conhecendo sua lendária sovinice, dá para acreditar. Ao ser questionado do motivo de não ter um barco, teria respondido; "É melhor ter um amigo que possua um...". Se é real ou não, não sei. Obviamente não é o caso desses pobres bilionários dai. Ideias socialistas à parte, o que gastam apenas para manter seus brinquedos, já garantiria o sustento de muitas e muitas famílias mundo afora por um longo tempo. Contudo, a frase atribuída ao ex-jogador, faz todo o sentido. Com informações de blog.jameslist.com e thegeekers.wordpress.com.
