O modelo supra-auricular denominado Vibe, é confortável, leve e dotado de espumas que cobrem adequadamente os ouvidos. Sua haste exerce boa pressão nas conchas (dobráveis para facilitar seu transporte numa sacolinha) para garantir o isolamento de ruídos externos. O conforto é comprometido apenas se o audiófilo usar óculos. Porém, esse é um problema comum aos fones desse tipo. Testando num iPod nano, o som impressiona com ótima nitidez e bons graves. Contudo, é num iPad que as baixas frequências se mostram melhor, sem qualquer distorção enchendo os pequenos falantes e dando a nítida impressão de um fone mais poderoso e de maior investimento. Por curiosidade (não por enxergar necessidade), testei também com meu amplificador FiiO E5. O Vibe não suporta o reforço de graves que o pequeno booster lhe confere e distorce. É importante salientar que isso ocorre a 100% do volume... Maneira errônea que costumo utilizar. Com o FiiO ajustado para médios, com 100% de seu ganho e controlando o sinal pelo portátil, o Vibe apresenta um som bem mais encorpado.Embora ouça sempre relatos negativos do atendimento do comércio do norte/nordeste do país, comprei um desses numa viagem a Maceió, onde fui muito bem assistido por uma vendedora que concordou, à pedido com o teste do produto, algo bastante incomum de ser permitido. Naquele momento, queria um fone para integrar uma mochila e o compraria ainda que sem a degustação, pela certeza de que a marca não faria algo ruim (mesmo num produto de entrada e pelo valor pago de R$100,00 bem inferior aos R$170,00 seu preço sugerido). Por esse valor e sua qualidade me fez questionar o custo do meu Bose MIE2. Um fone inegavelmente superior, entretanto de preço desigualmente proporcional.
